Sobre o produto

Manuel Gutierres, o gênio por trás desta obra, é um violão acústico em meio a guitarras elétricas.

O vinho, de cultivo orgânico, biodinâmico e natural, é engarrafado sem nenhum tipo de filtragem, por isso tem um pouco de cristais no fundo da garrafa.

O que quer dizer tudo isto?

A bebida é o maior e mais puro exemplar da safra, do terroir de Bio Bio e das uvas raras usadas neste corte. Um vinho nu, o mais natural possível, com uso mínimo de tecnologia, também não tem sulfitos, nada de conservante.

As uvas Corinto, Moscatel e Torontel vêm de vinhedos antigos que sequer são podados. Este é um lindo exemplar dos vinhos biodinâmicos e orgânicos que viraram moda uns anos atrás com os sommeliers dos EUA e do Brasil. O resultado é saborosamente rebelde e discorda do métodos modernos.

Pra começar, a garrafa não tem rolha, mas uma tampa coroa, aquelas de latão, que se usa na fermentação de champagne. Na taça a coloração amarela esverdeada tinha bolhinhas de gás. O aroma e o sabor revelaram resina, melaço de banana, mel silvestre, tangerina… na hora um colega da equipe sugeriu semelhança com cerveja Lambic. Um acerto.

No palato o vinho entregou taninos de Pinot Noir, couro (!), acidez maravilhosa, corpo leve com muita personalidade.