Sobre o produto

O leque dos vinhos doces e licorosos de Portugal vai além do Porto, Madeira e Moscatel de Setúbal. Este é um lindo exemplo dessa diversidade e altíssima qualidade dos vinhos brancos doces também na região do Minho.

Elaborado pela renomada Quinta do Ameal, é um blend das castas Loureiro (90%) e Arinto (10%), que passaram por um processo de secagem antes de serem vinificadas, sendo posteriormente parcialmente fermentadas em barricas usadas, resultando em um vinho branco doce com 170g/l de açúcar residual de minúscula produção (apenas 600 garrafas produzidas).

Um prazer ainda mais interessante ao somarmos a evolução da safra 2012 até hoje, já que o tempo é um íntimo aliado dos vinhos doces, ao aportar camadas de aromas, sabores e complexidade.

Em taça, um brilhante amarelo dourado convida o olfato a complexos aromas de casca de laranja, nuances florais, mel e sutis notas de barrica.

No paladar entrega impecável equilíbrio entre acidez e açúcar, preenchendo a boca com elegante cremosidade, notas cítricas em compota, mel e delicados toques salinos, com longa e deliciosa persistência.

Combina muito bem com sobremesas à base de frutas, como uma tarte tatin (torta de maçã), creme brulée e queijos leves, como brie com damasco.

93 Pontos - Robert Parker - Isso é o que eu esperava que fosse. Fresco e focado, é adicionado uma nuance de pêssego e damasco caramelizados que é mais do que apenas açúcar e frutas. Parece também vivo e revigorante, um vinho com boa acidez. Também tem um toque de toranja. O final é persistente e muito saboroso. Tudo isso nem sempre foi tão fácil de ver quando ele era jovem. É muito mais intrigante hoje.

93 Pontos - Revista Adega