CASA FERREIRINHA ESTEVA DOURO 2019
Excelente tinto para o dia-a-dia, recomendado por Robert Parker por sua incrível relação valor x qualidade e elaborado pela admirada Casa Ferreirinha, patrimônio do Douro e do mundo do vinho.
Versátil e elegante, este vinho é a porta de entrada para uma das vinícolas mais importantes do Douro. A admirada Casa Ferreirinha é a vinícola que elabora, há setenta anos, o icônico Barca Velha, que recebe repetidamente, em safras distintas, a partir de 97 Pontos dos críticos mais importantes do mundo do vinho.
E por falar em críticos, Robert Parker da Wine Advocate indicou o Estava como um tinto que tem uma excelente relação valor x qualidade. Este tinto foi elaborado a partir de um blend de Tinta Roriz, Tinta Barroca e Touriga Franca, que não passa por barricas de carvalho, o que preserva seu caráter fresco e de fruta plena.
De cor rubi, entrega ótima tipicidade de aromas, com muitas frutas silvestres maduras e frescas, como mirtilos crocantes, framboesas, cerejas e morangos bem maduros, com um toque floral de violeta e um fundinho de especiarias.
Em boca, expressa harmonia entre corpo médio para leve, taninos macios e acidez vivaz! Super agradável e gostoso, preenche a boca confirmando os aromas sentidos com ainda maior intensidade, em um final longo e macio.
Combina muito bem com carnes grelhadas, como um filet au poivre ou um ravioli vegetariano ao molho funghi.
A história da Casa Ferreirinha está indissociavelmente ligada a uma mulher extraordinária: Dona Antónia Adelaide Ferreira. Nasceu em 1811, na Régua, porta de entrada para os vinhedos do vale do Douro. Ainda que de estatura pequena e reservada por natureza, Dona Antônia era carismática, visionária e empreendedora.
Criou novas extensões de vinhas, aumentou e aprimorou os estoques de vinhos velhos da empresa e contribuiu para melhorar as vidas árduas das famílias de agricultores locais, fundando escolas, creches e hospitais.
Tal era a afeição da população que lhe chamavam, carinhosamente, de “Ferreirinha”. Com a sua morte, em 1896, deixou como legado um notável patrimônio no Douro.
A grande aposta da Casa Ferreirinha nos vinhos não fortificados viria a surgir cerca de meio século mais tarde. Elaborar vinhos elegantes e de alta qualidade no Douro, com requinte e o elevado potencial de envelhecimento dos vinhos do porto Vintage, tornou-se o sonho de Fernando Nicolau de Almeida.
Selecionou as melhores uvas do Douro Superior, repletas de riqueza e estrutura, e combinou-as com outras, provenientes de grandes altitudes, pela sua acidez e aroma.
Assim nasceu, em 1952, o Barca-Velha, um vinho icônico que é, desde então, produzido apenas nos melhores anos, considerado como um dos tintos de Portugal com maior longevidade, elegância e complexidade.
Hoje, a gama Casa Ferreirinha, produzida sob a batuta do enólogo Luís Sottomayor, vai desde a juventude de vinhos como Esteva ou Planalto, passando por vinhos mais ricos como Papa Figos, Vinha Grande e Callabriga, até aos excepcionais Quinta da Leda, Antónia Adelaide Ferreira e Reserva Especial, com o Barca-Velha a ocupar o topo da hierarquia.