Sobre o produto

Depois de 2017 e 2018, safras que tiveram um rendimento significativamente abaixo da média, a safra de 2019 mostrou-se mais generosa em quantidade para os 42 hectares de vinhas velhas com mais de 70 anos de onde se originou este vinho.

Após um inverno e primavera secos, o verão revelou videiras completamente saudáveis e em perfeito estágio de desenvolvimento, fator que contribuiu positivamente para que o período de maturação das uvas ocorresse de forma lenta e muito equilibrada.

Como resultado, foram alcançados níveis excepcionais de maturação dos frutos. A colheita também aconteceu de forma tranquila, onde as noites frias e os dias quentes e secos, permitiram que as uvas fossem colhidas no momento certo.

Este vinho, resultado de um corte de 25 a 30 castas tradicionais do Douro, envelheceu em barris de carvalho francês e americano por 18 meses.

Na taça, é denso e mostra boa profundidade através dos tons rubis que brilham com intensidade. Começa fechado no nariz e, depois de respirar um pouco, vai se abrindo em cerejas e amoras silvestres, além de sedutoras notas florais que lembram esteva e toques de baunilha.

Entra no paladar de maneira extremamente elegante, onde ganha volume e estrutura. Tem sabor intenso e concentrado de frutas maduras, especiarias e final floral. Seus taninos são vigorosos, mas extremamente finos e granulares.

Apesar de mostrar boa concentração das vinhas velhas, ainda é um vinho jovem e que certamente se beneficiará de um tempo no decanter ou mais uma ou duas décadas na adega.

Um grande vinho do Douro pede por pratos importantes e à altura. Sugerimos um carré de cordeiro, leitão assado à brasileira ou um sacotini de javali.

95 pontos - Robert Parker