Este a definição de vinho artesanal, feito por pequenos produtores de Casablanca subscritos à filosofía de vinho natural, que não passam por filtração ou afinamento, sem aditivos e conservantes.

Uma pequena produção de 2.333 garrafas, cada garrafa deste Pinot Noir é numerado e cada rótulo é pintado com tinta aquarela.

Ao degustar percebemos um rubi escuro, de licor de cereja, de gelatina de morango.

Aromas frescos de cranberries e cerejas vermelhas selvagens dão lugar a chão de floresta, morango, ervas frescas como manjericão, chocolate branco.

Em boca o frescor se destaca ao imediato, a acidez perfeita também, brilhante. O vinho oferece uma linda pureza de cerejas e framboesas e entra em boca como uma seda, porém com um lado indomado, selvagem, um terroso que remete mais a Borgonha do que Chile. Com tempo na taça este lado se revela ainda mais, um vinho leve com uma intensidade quieta

Nossa degustação foi feito às cegas e os sommeliers da nossa equipe unanimemente acharam este vinho uma “estrela.”

Apesar da vinificação natural, este vinho confundiria qualquer “purista” de Pinot Noir, pois não exibe sabores e aromas de leveduras ou kombucha que às vezes aparecem nos vinhos naturais. Levemente turvo na taça, por não ser filtrado.

Para harmonizar com peixes leves, um galeto na brasa temperado com sal marinho e alecrim e uma salada com queijo de cabra e nozes.