Sobre o produto

Cerro Basalto é o nome de uma linha ultra-premium da Koyle, de vinhas velhas, até 50 anos de idade, plantadas em um lote especial de solos vulcânicos dentro do famoso vinhedo Los Lingues, em Colchagua.

Os solo basálticos contem uma alta concentração de ferro, magnésio e cálcio, micro-nutrientes essências. As raízes dos vinhedos precisam praticamente penetrar as densas rochas de basalto para se aprofundar, as vezes 5 - 10 metros, assim como acontece no norte do Rhône e no Douro. Este estresse nas vinhas gera um rendimento baixo, porém fruta com uma qualidade insuperável.

Este é vinho, 85% Carménère e 15% Cabernet Sauvignon, é “um dos melhores vinhos do ano”, segundo os críticos do Guia Descorchados, que o avaliaram com 96 merecidos pontos.

As uvas foram colhidas manualmente e fermentadas com leveduras indígenas em tanques de aço inoxidável a temperaturas controladas (22-26ºC). O vinho estagiou, depois, por 18 meses em barris de carvalho francês e ovos de concreto.

Denso e maduro no nariz, vai se abrindo e liberando nuances frutadas e herbáceas encantadoras. Seus aromas remetem a ameixa madura, ervas mediterrâneas, pimenta dedo-de-moça, cacau em pó e tons minerais.

Na boca, tem boa presença de corpo, acidez bem integrada e taninos redondos e macios. Ainda há tensão aqui, uma acidez muita presente, que mostra que por certo o vinho continuará evoluindo pelos próximos 5 a 10 anos.

Será ótima companhia para uma berinjela no missô, charuto de folha de uva ou escalope de filé mignon ao molho de vinho.

96 Pontos - Guia Descorchados

"Dos 80 hectares de vinhedos plantados pela Koyle em 2007 em Los Lingues, no setor andino do Colchagua, uns seis estão sobre solo de rocha basáltica fragmentada. De acordo com Cristóbal Undurraga, o enólogo e viticultor da bodega, essa situação dá aos vinhos um amargor parecido ao que teria um chocolate. E essa sensação, que temos sentido desde a primeira colheita deste Carménère (em 2015), e neste ano se mostra com maior intensidade. E claro, o frio 2020 não era o melhor ano para mostrar nem a tensão nem o amargor do chocolate com zero gordura, nem tampouco os taninos pungentes como agulhas que oferecem este Cerro Basalto. Sem embargo, colheitas antecipadas e uma extração muito fria, quase uma infusão, fazem deste vinho um dos melhores Carménères do ano."

94 Pontos - James Suckling

"Bagas azuis e vermelhas, especiarias, minerais, terra molhada e algumas cerejas e ameixas no nariz. Este é um tinto brilhante e suculento, mas flexível, com taninos muito polidos. Texturizado, refinado e suavemente processado, com tensão e transparência no paladar. 85% Carménère com 15% Cabernet Franc. Amei a borda austera aqui. A partir de uvas cultivadas biodinamicamente com certificação Demeter. Vegano. Delicioso agora, mas pode segurar."