Sobre o produto
Versátil e elegante, este vinho é a porta de entrada para uma das vinícolas mais importantes do Douro, admirada Casa Ferreirinha, que há setenta anos elabora o icônico Barca Velha.
Um blend de tradicionais castas tintas da região, com 35% Tinta Roriz, 30% Tinta Barroca, 20% Touriga Franca e 15% Touriga Nacional, que não passa por barricas de carvalho preservando seu caráter fresco e de fruta plena. Um vinho que pode ser apreciado agora ou, ainda melhor, nos próximos quatro anos.
De cor rubi, entrega ótima tipicidade de aromas, com bastante frutas vermelhas frescas, como framboesas, cerejas e morangos e um toque floral e de especiarias.
Em boca, expressa harmonia entre corpo médio para leve, taninos macios e boa acidez. Super agradável e gostoso, preenche a boca com deliciosos morangos frescos. Um tinto que evolui muito bem na taça e pede alguns minutos no decanter antes de ser degustado. Recomendamos aproximadamente 30 minutos.
Combina muito bem com carnes grelhadas, como um filet au poivre ou um ravioli vegetariano ao molho funghi.
92 Pontos - Revista Decanter
Conheça outros rótulos de Vinho Tinto.
Saiba mais sobre os Vinhos do Porto.
História
A história da Casa Ferreirinha está indissociavelmente ligada a uma mulher extraordinária: Dona Antónia Adelaide Ferreira. Nasceu em 1811, na Régua, porta de entrada para os vinhedos do vale do Douro. Ainda que de estatura pequena e reservada por natureza, Dona Antônia era carismática, visionária e empreendedora. Criou novas extensões de vinhas, aumentou e aprimorou os estoques de vinhos velhos da empresa e contribuiu para melhorar as vidas árduas das famílias de agricultores locais, fundando escolas, creches e hospitais. Tal era a afeição da população que lhe chamavam, carinhosamente, de “Ferreirinha”. Com a sua morte, em 1896, deixou como legado um notável patrimônio no Douro.
A grande aposta da Casa Ferreirinha nos vinhos não fortificados viria a surgir cerca de meio século mais tarde. Elaborar vinhos elegantes e de alta qualidade no Douro, com requinte e o elevado potencial de envelhecimento dos vinhos do porto Vintage, tornou-se o sonho de Fernando Nicolau de Almeida. Selecionou as melhores uvas do Douro Superior, repletas de riqueza e estrutura, e combinou-as com outras, provenientes de grandes altitudes, pela sua acidez e aroma.
Assim nasceu, em 1952, o Barca-Velha, um vinho icônico que é, desde então, produzido apenas nos melhores anos, considerado como um dos tintos de Portugal com maior longevidade, elegância e complexidade. Hoje, a gama Casa Ferreirinha, produzida sob a batuta do enólogo Luís Sottomayor, vai desde a juventude de vinhos como Esteva ou Planalto, passando por vinhos mais ricos como Papa Figos, Vinha Grande e Callabriga, até aos excepcionais Quinta da Leda, Antónia Adelaide Ferreira e Reserva Especial, com o Barca-Velha a ocupar o topo da hierarquia.