
CASA FERREIRINHA QUINTA DA LEDA 2021
Um tinto que reflete a tradição do Douro, com a conhecida complexidade e elegância da criadora do lendário Barca Velha.
As vinhas de Quinta da Leda estão situadas em um dos terroirs mais icônicos do Douro, onde o solo e o clima se unem para criar condições ideais para o cultivo das uvas. Projeto da Casa Ferreirinha, responsável pela criação do lendário Barca Velha, explora os blend tintos como poucos na região.
O Quinta da Leda 2021 mantém o compromisso com qualidade e padrão dos grandes tintos durienses. Dstaca-se pela sua composição de uvas autóctones, como Touriga Nacional, Tinta Roriz e Tinto Cão.
Estagia por 12 meses em barricas de carvalho francês, conferindo complexidade ao seu perfil.
Em taça, exibe uma coloração rubi intensa, enquanto o nariz é agraciado com aromas de frutas negras, como ameixas e cassis, seguidos de sutis notas de especiarias e um leve caráter mineral.
No paladar é sedoso e bem estruturado, com taninos aveludados que proporcionam uma experiência gratificante.
Versátil e gastronômico, é um grande vinho para grandes banquetes regados a carnes vermelhas assadas, queijos curados e pratos ensopados com molhos densos.
93 Pontos - Wine Spectator
A história da Casa Ferreirinha está indissociavelmente ligada a uma mulher extraordinária: Dona Antónia Adelaide Ferreira. Nasceu em 1811, na Régua, porta de entrada para os vinhedos do vale do Douro. Ainda que de estatura pequena e reservada por natureza, Dona Antônia era carismática, visionária e empreendedora. Criou novas extensões de vinhas, aumentou e aprimorou os estoques de vinhos velhos da empresa e contribuiu para melhorar as vidas árduas das famílias de agricultores locais, fundando escolas, creches e hospitais. Tal era a afeição da população que lhe chamavam, carinhosamente, de “Ferreirinha”. Com a sua morte, em 1896, deixou como legado um notável patrimônio no Douro.
A grande aposta da Casa Ferreirinha nos vinhos não fortificados viria a surgir cerca de meio século mais tarde. Elaborar vinhos elegantes e de alta qualidade no Douro, com requinte e o elevado potencial de envelhecimento dos vinhos do porto Vintage, tornou-se o sonho de Fernando Nicolau de Almeida. Selecionou as melhores uvas do Douro Superior, repletas de riqueza e estrutura, e combinou-as com outras, provenientes de grandes altitudes, pela sua acidez e aroma.
Assim nasceu, em 1952, o Barca-Velha, um vinho icônico que é, desde então, produzido apenas nos melhores anos, considerado como um dos tintos de Portugal com maior longevidade, elegância e complexidade. Hoje, a gama Casa Ferreirinha, produzida sob a batuta do enólogo Luís Sottomayor, vai desde a juventude de vinhos como Esteva ou Planalto, passando por vinhos mais ricos como Papa Figos, Vinha Grande e Callabriga, até aos excepcionais Quinta da Leda, Antónia Adelaide Ferreira e Reserva Especial, com o Barca-Velha a ocupar o topo da hierarquia.