CHÂTEAU PAPE CLÉMENT PESSAC-LÉOGNAN GRAND CRU CLASSÉ DE GRAVES AOC 2020


CHÂTEAU PAPE CLÉMENT PESSAC-LÉOGNAN GRAND CRU CLASSÉ DE GRAVES AOC 2020
99 + 3x 98 Pontos, Bordeaux Grand Cru Classé de Graves, elaborado de forma artesanal pelo mítico Château Pape Clément, que tem mais de 700 anos de experiência no mundo do vinho.
Selos e premiações
- rp98
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TEOR ALCOÓLICO
14.00%
TEMPO DE BARRICA
18 MESES
DESCANSO
120 MIN
TEMPERATURA
18.00 °C
UVA/CORTE
MerlotCabernet SauvignonSobre o produto
Propriedade mais antiga de todo Bordeaux, a história do Château Pape Clément remonta a 1252, ano que ocorreu a primeira colheita dos vinhedos da propriedade.
Seu Cuvée principal, aqui destacado, é um Grand Cru Classé de Graves AOC, elaborado a partir de um corte de Cabernet Sauvignon (50%), Merlot (50%).
Para criar um vinho de tanta qualidade que safra após safra rankea entre os melhores de Bordeaux, todo o processo de elaboração deve ser extremamente criterioso. Por isso, a primeira seleção das uvas acontece ainda na videira, antes da colheita manual. Todo o processo de desengace também é feito à mão, e uma nova triagem é feita antes da maceração.
O vinho é macerado em cubas de madeira por 30-40 dias e só depois disso é transferido para barricas de carvalho francês por fluxo de gravidade, onde acontece a fermentação malolática e o vinho permanece por mais 18 meses, antes de ser engarrafado.
Pape Clément Rouge 2020 tem um bouquet incrivelmente intenso com aromas que vem em camadas de amora, mirtilo, cedro e compota de azeitona preta. Notas de fava de baunilha e trufa negra surgem com o tempo.
Na boca tem corpo médio, com taninos firmes e bastante assertivos que emolduram um enorme peso de fruta, para a Wine Advocate é mais frutado do que Domaine de Chevalier ou Malartic-Lagravière, degustados ao lado.
Não é um Pessac-Léognan sutil, com certeza, mas há o frescor adequado e uma sensação de mineralidade e tensão no final. Exigirá pelo menos uma década em garrafa, mas a longo prazo, será magnífico.
99 Pontos - Jeb Dunnuck
“Classificado entre os melhores vinhos da safra, o denso Château Pape Clement 2020, de cor púrpura, oferece um bouquet sensacional de puro crème de cassis entrelaçado com notas de violetas líquidas e carvalho elegante. Possuindo equilíbrio impecável, riqueza encorpada e taninos ultrafinos, destaca-se nesta safra e apresenta um perfil bonito, elegante, mas também estratificado e concentrado. Beberá bem apenas com guarda de curto prazo, mas evoluirá graciosamente por 20-30 anos. Pude provar isso em várias ocasiões, e sempre chegava perto do limite superior da escala. Este é um vinho lindo em evolução”.
98 Pontos - James Suckling
“Muita amora, iodo e brita aqui. Um pouco de pimenta preta e grafite também. Corpo cheio e taninos médios e finos, textura pulverulenta e abertura na boca. Tanta coisa acontecendo. Tons de iodo e ferro com alguns cogumelos crus trazem você de volta para mais. Muscular. Para deixar na adega”.
98 Pontos - Antonio Galloni
“O Pape Clément 2020 é escandalosamente lindo. Escuro, viril e imponente, o 2020 é uma safra rara de Pape Clément com um toque vertical e escultural. Frutas pretas, chocolate, couro novo, alcaçuz e cravo conferem ao paladar uma profundidade tremenda. Numa palavra: magnífico”.
98 Pontos - Robert Parker's Wine Advocate
“De cor púrpura granada profunda, o Pape Clement 2020 exala notas ousadas de cassis, conservas de ameixa e alcaçuz, dando lugar a aromas de peito de cedro, pedras trituradas, carvão e grafite de lápis. O paladar de médio a encorpado é bem enrolado, com bela tensão e textura firme e de grão fino, fixando-se nas camadas de frutas pretas e minerais, terminando com grande comprimento e energia. O blend deste ano é 50% Cabernet Sauvignon e 50% Merlot, envelhecendo principalmente em barricas de carvalho francês, 66% novas, com cerca de 10% de envelhecimento em grandes foudres de carvalho. O vinho passará aproximadamente 18 meses em barricas”.
História
A primeira colheita do Château Pape Clément aconteceu em 1252, quando a propriedade ainda se chamava Domaine de la Mothe.
No final de dezembro de 1299 a Domaine foi comprada por Gaillard de Goth, filho de uma família famosa do sul de Bordeaux. Esta compra foi feita a pedido de Bertrand de Goth, seu irmão, que acabava de ser nomeado arcebispo de Bordeaux.
Apenas 6 anos depois, em 1305, Bertrand de Goth foi nomeado Papa, com o apoio de Filipe IV, então Rei da França, e assumiu o nome de Papa Clément V.
Um ano depois, seu irmão Gaillard, já em seu leito de morte, presenteou o irmão com a propriedade em Pessac-Léognan e, então, Bertrand deu seu nome de papa ao Château.
Bertrand de Goth gostava de viticultura e se preocupava muito com o vinhedo de la Mothe. Quando se tornou Papa, contribuiu consideravelmente para o desenvolvimento da viticultura, particularmente no Vale do Rhône e em Avignon.
É, em parte, graças a ele que certos cortes vindos de Châteauneuf-du-Pape, Gigondas e Beaumes-de-Venise puderam e ainda podem rivalizar com os melhores vinhos de Bordeaux.
Desde então, mais de 700 anos se passaram, mas os vinhos da propriedade continuam surpreendendo os amantes de Bordeaux e a crítica internacional ano após anos.
A classificação dos Grand Cru Classé de Graves AOC aconteceu em 1953, pelo Instituto Nacional de Denominações de Origem (INAO), a pedido da União da Defesa da Denominação de Graves. Ao todo são 16 Crus Classé, todos parte da AOC Pessac-Léognan.