ERA DOS VENTOS ESPUMANTE PEVERELLA 2018
Raro, inusitado e delicioso blend de duas safras de Peverella, para Eric Asimov “o mais interessante vinho brasileiro que já bebi.” Uma obra de arte!
Um lindo e raro espumante elaborado pela prestigiada Era do Ventos, que conquista iniciantes e experts, como Eric Asimov (crítico de vinhos do New York Times) que o definiu como “o mais interessante vinho brasileiro que já bebi”.
Elaborado uvas de suas safras, sendo um terço de Peverella de apassimento (desidratadas) da longínqua safra 2011 e o restante de Peverella da safra 2017, este inusitado espumante ainda fez um longo estágio de 24 meses “sur lie” (em contato com as cascas).
De linda cor alaranjada com nuances acobreadas, apresenta um perlage fino, elegante e contínuo. Se abre lentamente em aromas de maçã, damasco maduro, carambola, nuances florais de lírio e um toque de castanha-do-pará.
No paladar desfila com presença, frescor e finesse, entre nuances cítricas, florais e minerais. Um espumante que vai evoluindo em taça e ampliando os horizontes dos enófilos mais exigentes e apaixonados por novas descobertas. Uma obra de arte!
Harmoniza perfeitamente com excelente companhia, energia boa e também com uma deliciosa moqueca de lagosta.
94 Pontos - Guia Descorchados - Trata-se de uma seleção de vinhedos de peverella muito antigos em Caminhos de Pedra, na Serra Gaúcha. Após 2 anos de envelhecimento sobre as suas borras, este lote apresenta uma acidez rigorosamente firme, tons de fruta branca e especiarias doces com um corpo firme e muito intenso. Um vinho com muito carácter. Pense em mariscos como ouriços.
93 Pontos - Alykhan Karim (CEO - Sonoma Market)
92 Pontos - Revista Adega
Fruto de uma paixão e do sonho de resgatar o que os fundadores Luís Henrique e Talise Zanini chamam de “a alma do vinho”.
Ao casal, uniu-se o amigo Alvaro Escher e como artesãos consolidaram a Era dos Ventos como uma pièce de résistance frente ao desafio da globalização do vinho. Por meio de métodos ancestrais e da valorização de uvas quase extintas, foi a pioneira na produção destes vinhos no Brasil.
O vinho laranja é feito com uvas brancas maceradas com as cascas, ao contrário dos vinhos brancos tradicionais cujas peles são retiradas antes da fermentação. Esta forma de elaboração confere aos vinhos maior estrutura, taninos e a cor característica, graças ao contato com as cascas. Os vinhos obtidos das castas Peverella e Trebbiano são elaborados neste método.
Uma curiosidade é que a vinícola chamou muito a atenção, quando o americano Jonathan Nossiter (sommelier e cineasta, diretor do polêmico e aclamado Mondovino, 2004) levou o seu Peverella para uma degustação às cegas, entre brancos franceses e californianos. E não é que o vinho brasileiro surpreendeu?