MOULIN À VENT COEUR DE VIGNERONNE DOMAINE ANITA



MOULIN À VENT COEUR DE VIGNERONNE DOMAINE ANITA
O vinho que redefiniu o que Beaujolais pode ser, das mãos da revolucionária Anita Kuhnel. 100 pontos pela segunda safra consecutiva. “Totalmente clássico”, para James Suckling!
Selos e premiações
- js100
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TEOR ALCOÓLICO
14.00%
TEMPO DE BARRICA
12 MESES
DESCANSO
120 MIN
TEMPERATURA
18.00 °C
UVA/CORTE
GamaySobre o produto
"Um Beaujolais totalmente clássico, mas este vinho alucinante também redefine o que Beaujolais pode ser", escreveu Stuart Pigott, editor sênior de James Suckling, ao conceder 100 pontos para a safra 2022 do Domaine Anita Moulin-à-Vent Coeur de Vigneronne.
Esta é a segunda vez consecutiva que este rótulo alcança a nota máxima, por ser o pináculo da experiência. Foi também a primeira vez na história que um vinho de Beaujolais recebeu 100 pontos de um crítico importante por dois anos seguidos.
O Coeur de Vigneronne é o vinho de guarda produzido por Anita Kuhnel no terroir Les Caves, vindo de uma parcela minúscula de apenas 0,82 hectares plantada no ponto mais alto do vinhedo, a 290 metros de altitude.
As vinhas velhas, com idades entre 40 e 100 anos, crescem em solos graníticos ricos em manganês com exposição sudeste. O plantio, excepcionalmente denso, de 10.000 plantas por hectare, força as videiras a competir intensamente, concentrando sabores de forma extraordinária.
A vinificação segue técnicas borgonhesas precisas: uvas 100% desengaçadas, extração por punch-downs em vez de maceração carbônica semi-tradicional. O vinho amadurece por quase um ano inteiro em barris usados da Borgonha, conferindo estrutura sem mascarar a pureza da fruta.
Na safra 2022, notoriamente quente e seca, este vinho conseguiu o impossível: "tirar o coelho branco do chapéu com frescor e pureza alucinantes".
"É claramente o vinho mais extraordinário que já encontrei em Beaujolais e o ponto alto dos meus 40 anos degustando vinhos", confirma o crítico sobre esta cuvée que realmente fez história.
No nariz, explode em aromas de frutas vermelhas selvagens de profundidade desconcertante, acompanhados por notas minerais de granito rosa e toques delicados de especiarias.
Sua boca, generosa, revela concentração monumental equilibrada por acidez cortante e taninos sedosos que envolvem o palato com precisão cirúrgica.
O final é longuíssimo, “quase infinito”, com camadas sucessivas de mineralidade que ecoam por minutos.
Um vinho para guardar e abrir numa ocasião muito especial. De bebericar puro, sem distrações. Mas se for harmonizar, opte por clássicos franceses, a exemplo do pato confit com gratin de batatas.
100 Pontos - Stuart Pigott, James Suckling
"Um Beaujolais totalmente clássico, mas este vinho alucinante também redefine o que Beaujolais pode ser. Isso começa com como ele tira o coelho branco do chapéu com frescor e pureza alucinantes nesta safra muito quente e seca. A profundidade dos aromas de frutas vermelhas está fora de escala. Enormemente concentrado, mas preciso e filigranado, com uma mineralidade quase avassaladora no final quase infinito. Beba agora ou guarde".
História
Anita Kuhnel é uma ex-ciclista profissional que lançou seu domaine homônimo com a safra 2015. O domaine, originalmente criado em 1973, foi retomado por Anita em 2015, que trouxe a mesma determinação incansável de seus dias nas competições para revolucionar Beaujolais.
Localizada em Chénas, a vinícola hoje abrange 18 hectares espalhados pelos crus de Chénas, Fleurie, Morgon e Moulin-à-Vent. O objetivo de Anita desde o início foi produzir vinhos de intervenção mínima que expressassem o caráter do sítio com máxima clareza.
Seus plantios espantosamente densos - 10.000 videiras por hectare - variam de 40 a 100 anos, fornecendo matérias-primas invejáveis que ela trata com máximo cuidado, intervindo com químicos apenas para salvar uma colheita. Ela até usa um cavalo para arar suas propriedades mais antigas, uma reverência à era pré-tecnológica em que esses vinhedos foram plantados pela primeira vez.
Seu trabalho na adega - assistida pelo estimado Guy Marion, que supervisionou nada menos que 52 safras como mestre de adega para Georges Duboeuf - é preciso e reflexivo. A filosofia de viticultura sustentável, com tratamentos mínimos, colheita verde e forte manejo de dossel resultou em reconhecimento internacional imediato.