
DOMAINE ANITA MOULIN-À-VENT LA ROCHELLE 2022
99 pontos James Suckling! Um Beaujolais que ano após ano é classificado “Top Value Wine" por seu valor super acessível para o alto nível de qualidade que apresenta, também rankeado na lista dos “Top 100 Vinhos da França” pela mesma publicação.
MELHOR CUSTO/BENEFÍCIO
QuantidadeImpressionantes 99 Pontos James Suckling refletem a raridade e destreza desta safra do “La Rochelle”, elaborado pela Domaine Anita em Moulin-a-Vent, o mais louvado Cru de Beaujolais.
Considerado “Top 100 Vinhos da França” pelo crítico no ano do lançamento da safra, ano após ano eleito “Top Value” pelo mesmo crítico, é um dos vinhos com melhor relação valor-qualidade de toda França.
"Se você quer saber por que tantos livros antigos de vinhos cantam os louvores desta denominação, experimente este expansivamente rico e aveludado Moulin-à-Vent", escreveu Stuart Pigott, editor sênior de Suvkling, ao conceder essa pontuação excepcional.
O La Rochelle nasce de uma parcela microscópica de apenas 0,44 hectares no lieu-dit homônimo, considerado um dos sítios mais privilegiados de todo Moulin-à-Vent. Aqui, vinhas de 50 anos crescem em solos de granito rosa puro a 240 metros de altitude, com exposição sul/sudeste que garante maturação perfeita.
Anita Kuhnel, ex-ciclista profissional que revolucionou Beaujolais em menos de uma década, trata estas videiras centenárias como relíquias. O sistema de condução gobelet ancestral concentra toda a energia das plantas, enquanto a densidade controlada force competição extrema por cada nutriente.
A vinificação segue protocolos borgonheses de precisão cirúrgica: colheita manual grão por grão, seleção obsessiva no vinhedo e na adega. Uvas 100% desengaçadas passam por maceração pré-fermentação a frio de 8°C por quatro dias, técnica que preserva aromas primários enquanto prepara extração controlada.
Seguem-se 24 dias de maceração total com punch-downs diários executados manualmente. A extração é calculada para extrair máxima complexidade sem brutalizar a delicadeza natural da Gamay. O envelhecimento híbrido de seis meses - um terço em tanques de cimento, dois terços em barris usados da Borgonha - constrói estrutura mantendo pureza mineral.
Guy Marion, lenda viva que supervisionou 52 safras como mestre de adega para Georges Duboeuf, acompanha cada etapa com reverência. "Moulin-à-Vent desta qualidade é raro mesmo para padrões históricos", confessa.
No nariz, revela camadas infinitas de frutas vermelhas maduras, violeta fresca, grafite e mineralidade granítica que corta como lâmina. Em boca, a riqueza é expansiva mas nunca pesada.
Segundo Pigott: "camadas de taninos finos empilham-se até um clímax de tirar o fôlego, no final fabulosamente longo e impecavelmente equilibrado".
A produção limitadíssima desta parcela especial - apenas algumas centenas de garrafas - garante exclusividade absoluta.
É um vinho que demonstra por que Moulin-à-Vent foi historicamente considerado o "rei" dos crus de Beaujolais, rivalizando com os grandes vinhos da Côte d'Or.
Este La Rochelle acompanha bem ocasiões especiais, como um jantar íntimo com côte de boeuf maturado na brasa. Mas um pato confitado com redução de frutos vermelhos vai muito bem.
Pontuações:
99 Pontos - Stuart Pigott, James Suckling
"Se você quer saber por que tantos livros antigos de vinhos cantam os louvores desta denominação, experimente este expansivamente rico e aveludado Moulin-à-Vent. Camadas de taninos finos que já estão lindamente integrados no paladar de médio a encorpado empilham-se até um clímax de tirar o fôlego, no final fabulosamente longo e impecavelmente equilibrado. Produção limitada."
Anita Kuhnel é uma ex-ciclista profissional que lançou seu domaine homônimo com a safra 2015. O domaine, originalmente criado em 1973, foi retomado por Anita em 2015, que trouxe a mesma determinação incansável de seus dias nas competições para revolucionar Beaujolais.
Localizada em Chénas, a vinícola hoje abrange 18 hectares espalhados pelos crus de Chénas, Fleurie, Morgon e Moulin-à-Vent. O objetivo de Anita desde o início foi produzir vinhos de intervenção mínima que expressassem o caráter do sítio com máxima clareza.
Seus plantios espantosamente densos - 10.000 videiras por hectare - variam de 40 a 100 anos, fornecendo matérias-primas invejáveis que ela trata com máximo cuidado, intervindo com químicos apenas para salvar uma colheita. Ela até usa um cavalo para arar suas propriedades mais antigas, uma reverência à era pré-tecnológica em que esses vinhedos foram plantados pela primeira vez.
Seu trabalho na adega - assistida pelo estimado Guy Marion, que supervisionou nada menos que 52 safras como mestre de adega para Georges Duboeuf - é preciso e reflexivo. A filosofia de viticultura sustentável, com tratamentos mínimos, colheita verde e forte manejo de dossel resultou em reconhecimento internacional imediato.