
QUINTA DAS TECEDEIRAS LILÁS BRANCO DOURO 2020
Um branco do Douro que, sem ter visto qualquer madeira, exala perfume de flores frutas tropicais. Encantador, não à toa foi avaliado com 91 Pts.
Assinado pela histórica Quinta das Tecedeiras, o “Lilás” é um vinho branco jovem e refrescante, feito a partir de um corte de uvas tradicionais do Douro e que não viu qualquer madeira.
Pela cor, já é possível notar sua delicadeza. O amarelo palha que brilha à taça é quase translúcido e ganha reflexos esverdeados entre uma girada e outra.
No nariz, é complexo e tem boa intensidade, exala o perfume de flores amarelas, ervas frescas, frutas tropicais, cítricas e brancas. Lírios, lavandas, capim limão, pera, limão siciliano e kiwi seduzem o nariz e conquistam o paladar com leveza, acidez mineral acentuada e final equilibrado.
Simplesmente delicioso, um vinho para refrescar um dia quente e ensolarado. Melhor ainda se acompanhado de fish and ships, lula à provençal ou queijo brie.
91 pontos - Adega
Este é um corte de uvas brancas tradicionais da região do Douro, sem passagem por madeira. Apresenta notas de frutas brancas e cítricas de perfil mais maduro, florais e de ervas, que se confirmam na boca. Equilibrado e gostoso de beber, tem acidez aguda, ótima textura e final refrescante, com toques de flor de limoeiro e salinos.
A Quinta das Tecedeiras está inserida na paisagem duriense, Patrimônio Mundial da UNESCO. Mais precisamente na Ervedosa do Douro, a cerca de 100 metros na margem esquerda do Rio Douro. No passado, a Quinta era habitada por freiras e monges, e por lá se praticava o cultivo de linho e a criação de bicho-da-seda.
As freiras teciam o linho e vendiam a produção, por isso a propriedade foi batizada com esse nome. No final do século XIX, com a morte das vinhas provocada pela filoxera, a propriedade sobreviveu graças à produção de azeites e frutas.
Com o ressurgimento dos vinhedos do Douro, foi possível recuperar algumas parcelas originais dos vinhedos, bem como começar uma nova plantação. Outras parcelas passaram então a ser dedicadas ao cultivo de olivas, enquanto uma parte final permaneceu abandonada.
Hoje, ao visitar a Quinta é possível ver a bela simbiose entre vinhedos novos e antigos, bem como o vasto olival.