R DE ROMANEIRA IGP DURIENSE 2019
Excelente tinto elaborado com uvas típicas do Douro, por uma das vinícolas mais respeitadas da região. Conheça!
Romaneira é um nome de respeito no Douro, uma das grandes quintas do Cima Corgo! Este vinho é uma bela amostra do terroir desta linda propriedade.
Por trás deste vinho está o enólogo Carlos Agrello, sobrinho de António Agrello, um dos maiores do país. Em 2017, António se aposentou e Carlos assumiu seu posto, sendo que suas duas primeiras safras na Romaneira, de 2018 e, como é o caso deste rótulo, de 2019, confirmam um futuro promissor.
Este é um tinto composto a partir de Touriga Francesa 35%, Touriga Nacional 10%, Tinta Roriz 30%, Syrah 15% e Tinto Cão, com estágio de 11 meses em barricas usadas de carvalho francês.
De coloração rubi com reflexos violeta, impressiona com um nariz que traz notas marcantes de frutas negras e vermelhas, um toque floral e de ervas e especiarias.
No paladar, é um vinho suculento, com ótima estrutura, taninos bem integrados e uma acidez balanceada. Está pronto a beber, embora tenha potencial de envelhecimento e possa ser guardado em local fresco, escuro e seco para amadurecer em garrafa durante os anos que o consumidor desejar.
Um vinho que impressiona desde a sua apresentação, numa garrafa imponente! Perfeito para para harmonizar com pratos a base de carne vermelha, como ragu de ossobuco.
91 Pontos - Revista Adega
Sempre consistente, mostra frutas vermelhas e negras acompanhadas de notas florais, de ervas e de especiarias doces, que aparecem tanto no nariz quanto na boca. Fluido e gostoso de beber, tem vibrante acidez, taninos finos e de ótima textura e final persistente e agradável, com toques terrosos, de ameixas e de grafite.
*Uso de cupom não é válido para essa oferta.
A Romaneira é uma das maiores propriedades da região, com um total de 412 hectares e 3 quilômetros de frente de rio no rio Douro. As vinhas são plantadas em socalcos nas íngremes encostas da propriedade. Com muitos vales e promontórios, a Romaneira contém microclimas diversos e várias encostas expostas a sudeste, sul e sudoeste. Diversos vinhos da Romaneira são específicos do local e provêm de pequenas parcelas individuais dentro da Quinta.
Considerada como uma das principais quintas do Douro, a Romaneira aparece representada no mapa do Douro elaborado pelo Barão de Forrester. São feitas menções à propriedade em obras de grandes autores do século XIX, como Henry Vizetelly, que se dedicava ao estudo do Vinho do Porto. Os Vinhos da Quinta da Romaneira foram os primeiros Vinhos do Porto a ser leiloados pela famosa leiloeira Christies, em 1872.
Existem registos de vinha plantada na Romaneira nos séculos XVII e XVIII, período durante o qual a propriedade pertenceu a três famílias distintas: Sousa Guimarães, cujas iniciais surgem na porta da Quinta com a data de 1854, Lacerda, D. Clara de Lacerda deu o seu nome a uma das casas da propriedade, e Monteiro de Barros, que, em 1940, ampliou a quinta para o tamanho que hoje conhecemos.
Produziram uma série de grandes Portos Vintage (2004, 2005, 2007, 2008 e 2011). Mas a verdadeira revolução na Quinta da Romaneira fez-se sentir, sobretudo, ao nível da produção de vinhos tintos de excelência, brancos e rosés. Este despertar para a "Revolução do Douro" deu-se em 2004.